terça-feira, 30 de setembro de 2008

MÚSICA EM PORTUGUES

Na música portuguesa o fado ocupou um lugar central e Amália era - e ainda é - a sua voz. A voz conhecida e apreciada em todo o mundo. A sua importância não tem paralelo no fado. Mas também há Marceneiro, Maria Tereza de Noronha, Carlos Ramos e Carlos do Carmo.
O fado de Coimbra conhecerá um incremento em princípio de 60 com a chegada de novas vozes: José Afonso, Luiz Góis, Adriano Correia de Oliveira.
José Afonso afasta-se progressivamente da balada coimbrã e relança a sua carreira em 67 com o lançamento do LP 'Cantares do Andarilho', que é um marco histórico na música portuguesa. Continuará a editar discos fundamentais, entre os quais avulta 'Cantigas do Maio' de 1971.
Outros o seguirão: José Mário Branco, Sérgio Godinho, Adriano Correia de Oliveira, Fausto e Vitorino. Mais tarde, aparecerão os Trovante.
Num registo diferente, influenciado pelas recolhas de Lopes Graça e Giacometti, há que lembrar a Filarmónica Fraude e a Banda do Casaco.
E há Carlos Paredes, uma figura absolutamente singular no panorama musical português.

No Brasil, o movimento da Bossa Nova revelou António Carlos Jobim, entre outros. Ele é a figura principal da música brasileira. Em meados de 60 estreia-se Chico Buarque, que depois de Jobim é a figura de maior relevo do panorama musical do Brasil. Seguem-se, entre outros, Elis Regina, Milton Nascimento, Alceu Valença. Caetano Veloso e Gilberto Gil protagonizaram o movimento Tropicalista, um ecletismo musical que associava e fundia tudo, desde o Choro, o Samba e a Bossa Nova até Roberto Carlos e o pop/rock no seu conjunto

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